sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Feliz Natal



O Natal chegou. Com ele nossas esperanças, nossos novos sonhos. Que nossas esperanças estejam sempre vivas, e que nossos sonhos tornem-se realidade. E que neste Natal o amor, a fé e a esperança estejam presentes em cada um de nós, que a cada novo dia do ano que está para começar estejamos iluminados. Feliz Natal, para você e a todos os seus familiares.

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Um ciber jornalista

Foi em um bate-papo descontraído que o jornalista Altino Machado, falou de suas experiências de vida e profissional para o aluno do curso de Jornalismo da UFAC, na segunda-feira (6).
Altino tem muitas histórias pra contar, nascido em Cruzeiro do Sul, sempre gostou da área de comunicação e militância social, trabalhou com jornalismo impresso em Rio Branco, Goiânia e Brasília. Atualmente, Altino é uma referência no jornalismo acreano e vem se dedicando as novas mídias, compondo o atual e vasto mundo ciber.
Escreve para o Blog da Amazônia do portal Terra e, claro, em seu blog, onde diz o que pensa e muitas vezes causando polêmica com seus textos.
Para Altino Machado, o papel do jornalista é “incomodar”, de fiscalizar e denunciar contribuindo com a sociedade. O blog do Altino é sem dúvida, o mais lido do Acre, sempre com novas postagens e muitos acessos diários. Vale a pena conferir e seguir.: http://altino.blogspot.com/

Os dois universos da Cibercultura


O ambiente cultural e comunicacional moderno proporcionado pela Cibercultura é um paradoxo de pensamento entre os estudantes do tema. Há aqueles que acreditam que a Cibercultura proporcionou maior interação e sociabilidade global e, portanto, ela surgiu como uma ajuda. Contrariamente, alguns pensadores como, por exemplo, Jean Baudrillard vê a nova ferramenta como local de superficialidade, isolamento e repetição.

Vivemos uma nova era onde a pressa e o fluxo de dados imperam. As relações já não são as mesmas. A onipresença das redes sociais proporcionou um grande número de usuários das tecnologias. O vasto campo de troca de informação da Cibercultura pode ser um fator de reflexão, pois, apesar de nos comunicarmos, podemos também está apenas simulando ou sendo enganados pelo internauta do outro lado da tela. Existe ainda a possibilidade de vírus e invasões aos computadores. Um exemplo disso são os crackers que entram na máquina e roubam todos os dados da pessoa levando assim um prejuízo ao usuário contaminado.

A ausência de infecção, para pensadores como Baudrillard, seria um perigo a comunicação, porque permitiria a expansão da Cibercultura e a disseminação da informação de forma “chula”. Ou seja, para Baudrillard, esse excesso de informação é prejudicial a “verdadeira difusão do conhecimento”.

Apesar dos malefícios supracitados, a Cibercultura não é e nunca será um prejuízo a quem faz uso dela. O mundo social mudou permitindo uma permuta entre pessoas de diferentes países. Com a Cibercultura, os jornais não são os únicos meios de comunicação. Pelo contrario, os usuários também são fornecedores de notícias. Assim sendo, há uma possibilidade de filtrar as informações advindas dos meios de comunicação.

É certo que cabe a cada internauta saber utilizar as novas técnicas. É preciso uma adequação as novas formas de comunicar-se. Nada melhor que o dia a dia para transformar tudo em um amplo ciberespaço.

Empreendedorismo na Internet: A Cibercultura mudando mercados


"A internet tem mudado o mercado, o modo de fazer negócios, além de gerar tendências. É difícil dizer como ficará o mercado daqui a alguns anos, pois sempre surge um serviço novo, uma aplicação nova, um nicho novo.

Estes novos produtos ou serviços mudam completamente o mercado, que além de criar novos consumos, nichos, pode também modificar ou destruir antigos. E esta tendência vai ficando mais forte de acordo que o acesso a internet cresce.

Como exemplo podemos citar Larry Page e Sergey Brin, que ao criarem o Google mudaram o conceito de publicidade online, não só cobrando o que realmente é efetivo, quando o consumidor clica no anúncio, mas também oferecendo anúncios de acordo com o que ele está procurando.

Não podemos deixar de citar sobre Pierre Omydiar com o eBay, um site onde qualquer um pode vender o que desejar para qualquer pessoa. Tornando o site um grande portal de vendas, onde grandes empresas tiveram que reconhecer a sua importância e criarem canais de vendas dentro do eBay e seus associados.

Ou o exemplo de Michael Dell, que criou a Dell inovando permitindo que o próprio consumidor pudesse montar o computador do jeito que desejasse, usando o site e vendendo diretamente para o consumidor, reduzindo o preço que seria acrescentado caso passasse por lojas de varejo.

Também Mark Zuckerberg, que criando o Facebook, descobriu que uma rede de pessoas, chamada de Redes Sociais se relacionando é muito rentável, mesmo sem cobrar pelo acesso, mas sim, cobrando com publicidade online de acordo com o perfil do usuário.

O mesmo caminho, nas Redes Sociais, que Jack Dorsey tem tentado seguir com o Twitter, mostrando ao mundo o valor de informações instantâneas. O Twitter tem investido ultimamente em publicidade online, oferecendo anúncios no Trend Topics e também indicando para seguir interesse dos usuários de acordo com os perfis que eles seguem.

Também podemos citar Andrew Mason que é o novo prodígio do mercado com o conceito de compra coletiva, desenvolvendo a Groupon, que já atende a 30 países e que trabalha. O conceito é simples, quanto mais compras realizadas em grupos, maior o desconto, como se os compradores fossem uma grande associação.

Muitos jovens empreendedores têm desenvolvido esses novos empreendimentos, exigindo que o mercado se atualize, mudando conceitos e até mesmo destruindo completamente mercados que não se atualizaram, como por exemplo os CDs sendo substituídos por discos comprados via mp3.

O Brasil já mostrou que possui muito potencial empreendedor para criar sucesso com empresas.com, ele já está sendo visado pelas grandes empresas do ramo devido a alta aceitação da população para esse tipo de consumo.

Porém falta acesso a investimentos para que os jovens empreendedores possam desenvolver as suas ideias na prática. A maioria das empresas citadas acima são do Vale do Silício, onde grandes empresas investem nessas novas idéias, o que no mercado chama-se de “anjo investidor”, com o objetivo de receberem retorno desses investimentos futuramente.

Mas infelizmente aqui no Brasil poucas empresas possuem esta cultura, diminuindo a possibilidade de sucesso destes empreendedores, limitando-os a recorrerem a alguns programas do Governo como por exemplo o Finep ou a incubadoras.

Ainda bem que tais empreendimentos não necessitam de muitos investimentos iniciais, já que na internet os custos são mais baixos, não precisa-se de pagar impostos de estabelecimentos, o número de funcionários são mais enxutos, dentre outras características que ajudam no bolso."


Texto totalmente extraído de: http://blogs.funiber.org/direcao-empresarial-rsc/2010/11/22/empreendedorismo-na-internet-a-cibercultura-mudando-mercados/

A cibercultura na contemporaneidade

As novas tecnologias de comunicação e informação surgem no século xx, com a informática. A partir daí ocorre, a falência da centralidade da informação. Os novos media são caracterizados pela interatividade e a descentralização da informação.

A internet é um meio de comunicação bastante distinto dos tradicionais. Ela permite simultaneidade e convergência. Diante de suas páginas, o usuário pode clicar em ícones dos mais diversos, e também manipular as formas midiáticas.

A cibercultura é associada às tecnologias digitais, e está diante de um processo de aceleração. A pós-modernidade é o seu ambiente de desenvolvimento. A convergência entre o social e o tecnológico forma a cibercultura, que é assim, a socialidade como prática da tecnologia.

As novas tecnologias trouxeram uma nova concepção de tempo e espaço. Existe hoje um novo espaço, é o ciberespaço. E o tempo é real. A cultura pós-moderna possui a característica de redução do espaço e do tempo.

Cibercultura

Com o aumento dos processos de comunicaçāo em caráter digital, através da internet, ocorreu o aparecimento de uma nova forma de cultura. É a cibercultura ou a cultura do ciberespaço. A comunicação digital, na qual fazem parte os computadores e os usuários, se refere ao ciberespaço. Este espaço é pleno de informações, onde há interatividade. Permite ao usuário o acesso, a movimentação e o intercambio de informações.

Realidade virtual e informações navegáveis; pode ser definido como ciberespaço. E ele disponibiliza serviços, como: pesquisas na internet, publicidade eletrônica, grupos de discussão e correio eletrônico. Há também, a linguagem do ciberespaço. É a hipermídia, uma face fundamental da cibercultura.

A hipermídia integra textos, imagens, sons, vídeos; armazena informações, onde há um sistema que conecta um link a outro. Na hipermídia existe uma grande quantidade de informação, e a linguagem é interativa, onde o usuário determina qual a informação ele quer ver, a ordem e a duração.

A digitalização permite que a informação hipermídia seja transmitida através da linguagem escrita, visual e sonora; dirigindo-se a diversos sistemas sensoriais que possibilitam a percepção da informação a distancia.

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Esporte e Tecnologia

Em um amistoso entre a seleção paulista e carioca, que aconteceu no estádio Anacleto Campanela em São Caetano-SP foram testadas inovações tecnológicas para a arbitragem.
Uma das mais inusitadas foi a discussão de lances polêmicos durante a partida. Cada treinador tinha direito a pedir para revisar dois lances, uma a cada tempo, com o auxilio do replay. A jogada era vista pelos cinco árbitros e por um representante de cada equipe. Após a exibição, em um monitor ao lado do banco de reservas, o colegiado votava se a marcação do juiz deveria ser revista. O processo durava em média cinco minutos.

Além do direito dado aos jogadores de visualizar o replay de um lance polêmico, outras inovações foram testadas na partida entre as seleções paulista e carioca. O árbitro do jogo tinha um cartão azul, além do vermelho e do amarelo. Ele era utilizado para aplicar uma punição mais branda. Quando o jogador recebia essa advertência, ficava dez minutos fora do jogo.

Os técnicos também tinham o direito de fazer quantas substituições desejassem e os jogadores que saiam poderiam voltar em outra troca.

“Como teste foi interessante, mas precisamos ver isso em uma competição, em jogo valendo”, afirmou Sálvio Spinola, árbitro que trabalhou no amistoso. “Acho que existem pontos positivos e os negativos. O principal positivo é a alternativa de legitimar o resultado. Se conseguirmos fazer algo mais ágil, melhor ainda”, completou.

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Esfera Digital




O Esfera Digital é um blog acadêmico criado em caráter experimental, na Disciplina de Informática Aplicada a Comunicação, do curso de Comunicação Social/Jornalismo da Universidade Federal do Acre - UFAC. Este blog tem o intuito de elucidar algumas questões relacionados à cibercultura como também promover reflexões e debates sobre o tema.
(Grupo 03 - Isis, Tânia, Jardel, Altair e Jairo)

Já não somos como antes

O desenvolvimento das tecnologias digitais tem aberto um enorme leque de possibilidades. Já não somos como antes. As práticas, atitudes, modos de pensamento e valores estão, cada vez mais, sendo condicionados pelo novo espaço de comunicação que surge da interconexão mundial dos computadores.

A sociedade em que vivemos carrega consigo uma série de novidades ainda não digeridas por pesquisadores, analistas e muito menos pelos cidadãos.
A grande quantidade de informação, aliada às novas tecnologias, está construindo uma nova realidade pós-moderna, transformando e recombinando tudo o que já se viu, especialmente no que diz respeito à Mídia.
Para buscar melhor entendimento deste desafiador cenário, mostra-se de fundamental importância a análise dos fatores que contribuem para a construção desta nova sociedade da informação, também chamada “cibercultura”. Entre os fatores determinantes para esta nova realidade, destacam-se: a “hiper-informação” e o poder individual voltado para o social, conforme analisamos a seguir:

  1. A Era da Hiper-Informação
Vivemos na Era da Informação. Vivemos numa era de bombardeios diários e ininterruptos de todo tipo de informações: jornalísticas, publicitárias, inúteis...
Segundo pesquisa publicada pela Universidade de Berkeley, cada cidadão recebe atualmente cerca de 34 Gigabytes de informação por dia. É evidente que não é possível assimilar todo o conteúdo a que estamos expostos.

Assim como aqueles sujeitos que vivem próximos às linhas de trem e encontram maneiras de se ajustar ao barulho, os cidadãos estão encontrando maneiras de se ajustar ao “barulho midiático’ atual. Como conseqüência, filtros são criados consciente e inconscientemente, fazendo com que apenas aquilo que lhes é relevante seja absorvido; a maior parte é descartada. E-mails, folhetos, outdoors, comerciais de TV e rádio, sites, tudo é filtrado pelo cidadão pós-moderno, com cada vez mais intensidade. Falar com este público é um desafio sem precedentes, considerando que aquilo que sempre funcionou, talvez não funcione mais; ou, no mínimo, não seja tão eficiente como antes.
 
A este imenso turbilhão informativo, soma-se o avanço tecnológico, que permite a disseminação de conteúdos de maneira global e instantânea, como jamais ocorreu na história. Além do acesso à informação, o novo cidadão contemporâneo pode facilmente produzir e compartilhar conteúdo, criando um novo e determinante fator, baseado no poder individual de milhões de novos produtores de informação.

  1. O poder individual e a força social
Até a primeira década dos anos 2000, o poder da mídia esteve concentrado nas mãos de poucos. Donos de emissoras de televisão, de rádio, revistas e jornais eram os detentores do “poder” da comunicação. Eram eles que ditavam as regras; eram eles que pautavam o que deveria ou não ser notícia; eram eles que criavam e destruíam celebridades, hits, modas e tendências. Eram. A internet, especialmente suas ferramentas “2.0’ , abriram as portas da produção de conteúdo para os indivíduos. Está sendo formada uma nova geração que não se satisfaz apenas em receber; ela quer contribuir, colaborar, compartilhar. É a geração que publica vídeos no Youtube, textos no Wikipédia, compartilha seu dia-a-dia no twitter, Orkut e Facebook, além de tantas outras redes sociais.

Hoje, os blogs ocupam espaço lado a lado com os portais das grandes redes como os novos formadores de opinião. Como disse Chris Anderson, hoje as “formigas têm megafones”. E elas têm muito a dizer. Essas formigas querem compartilhar suas experiências, criticar serviços, elogiar empresas, dar opiniões sobre política, esportes e sobre tudo o que é relevante para sua vida.

3. O Mundo Social

Assim, vimos que essas transformações estão impactando os mais variados setores da sociedade, sobretudo os meios de comunicação. A mídia tradicional já está se reinventando para sobreviver neste novo mundo. Novas mídias aparecem para dar vazão a estes anseios do novo cidadão 2.0., que é um consumidor 2.0, eleitor 2.0, indivíduo 2.0.

Essas características contribuem para a constatação que de fato vivemos num mundo novo. Um mundo onde a socialização da informação já é realidade. Seja para cobrir as eleições no Irã, idolatrar o Justin Bieber ou a Lady Gaga ou mesmo pedir para o Galvão calar a boca: agora, a mídia é social. E o poder da mídia agora está nas mãos de milhões de pessoas que, juntas, ditam o que são as novas tendências, ou os “Trending Topics”. Os monopólios da mídia de massa tradicional estão ruindo num mundo cada vez mais social. Estejamos preparados!

Autor: Ney Queiroz de Azevedo, Mestre – PUC/PR. Professor de Mídia, Novas Mídias e Tendências em cursos de MBA e graduação. Diretor Executivo do Grupo Outdoormídia. Palestrante, especialista na área de mídia e novas mídias e Editor do blog www.midiaeconsumo.com.br

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

O papel do jornalista no mundo contemporâneo


Após a chegada da televisão as mídias já existentes como, por exemplo, o rádio e o jornal impresso tiveram que reformular o modo de fazer jornalismo. Hodiernamente, foi a internet quem modificou toda essa maneira de comunicar as informações em âmbito global. As informações cresceram vertiginosamente e o jornalista precisa ser multifuncional. As notícias correm aceleradamente obrigando aos profissionais acompanhar essa prova diária.

Através desse acumulo de notícias os jornalistas tem, então, que selecionar as informações mais relevantes, porque certamente não há possibilidade de transmitir todos os fatos. Por meio da internet as pessoas tanto vêem como geram notícia. Assim sendo, o jornalista, atualmente, deve está inserido nas práticas discursivas das novas mídias atuando e dominando-as, já que são elas as quais as pessoas mais se interessam, neste caso o Ciberespaço.

terça-feira, 30 de novembro de 2010

O ciberespaço (que também chamarei de "rede") é o novo meio de comunicação que surge da interconexão mundial dos computadores. O termo especifica não apenas a infra-estrutura material da comunicação digital, mas também o universo oceânico de informações que ela abriga, assim como os seres humanos que navegam e alimentam esse universo.
Quanto ao neologismo "cibercultura", especifica aqui o conjunto de técnicas (materiais e intelectuais), de práticas, de atitudes, de modos de pensamento e de valores que se desenvolvem juntamente com o crescimento do ciberespaço. (LÉVY, P. Trad. Carlos Irineu da Costa. São Paulo: Editora 34, 1999).

Cibercultura 

Um mundo virtual, no sentido amplo, é um universo de possíveis, calculáveis a partir de um modelo digital. Ao interagir com o mundo virtual, os usuários o exploram e o atualizam simultaneamente. Quando as interações podem enriquecer ou modificar modelo, o mundo virtual torna-se um veto de inteligência e criação coletivas. (LÉVY, P. Trad. Carlos Irineu da Costa. São Paulo: Editora 34, 1999.p.75)